Os orelhões que tanto já ajudou os
usuários até na década passada, está chegando ao fim, com a chegada dos
telefones celulares que apresentam maior praticidade. A mobilidade e o baixo
preço das chamadas do aparelho móvel fazem com que o velho oerlhão perca espaço
na paisagem das cidades brasileiras.
O presidente da Agência Nacional
de Telecomunicações (Anatel), anunciou neste mês, que vai desativar mais de 400
mil orelhões, dos cerca de 1 milhão em operação no país até 2016. A decisão deve ser
consolidada na revisão do contrato de concessão de telefonia fixa, prevista
para 2015.
Uma consulta pública sobre a
questão está prevista para março de 2014. A revisão também pode decidir pela opção
de oferecer serviços de wi-fi (internet) em cerca de 300 mil orelhões já
existente no país. Outros 300 mil orelhões devem permanecer em locais
estratégicos, onde a utilização deles ainda é necessária.
Mas o baixo uso dos orelhões não
está relacionado apenas com a evolução das tecnologias de comunicação por
voz. A Pesquisa Nacional de Satisfação
dos Usuários dos Serviços de Telecomunicações, divulgada no mês de maio pela
Anatel mostrava que 45% dos entrevistados se disseram insatisfeitos com os
serviços. O nível de satisfação média com o serviço dos telefones de rua era de
apenas 36,8%, contra um índice de 58,9% nos serviços fixos residenciais e de
62,8% nos serviços corporativos.