terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Justiça está “de olho” em políticos ficha suja. Jaíba tem dois

A justiça eleitoral de Minas afirmou que está atenta Para incluir os processos afetados pela Lei da Ficha Suja em um cadastro nacional. A medida é para evitar que pessoas efetivamente condenadas por atos de improbidade administrativa possam concorrer as eleições a prefeito de 2016. Em Jaíba, por enquanto têm dois cidadãos enquadrados nesta lista que é o médico Wellington e seu afilhado político Jimmy.
A recomendação foi encaminhada aos 351 promotores eleitorais no estado. O texto solicita que, ao tomarem ciência de uma decisão judicial que importe em causa de inelegibilidade, peçam ao juízo competente a imediata inclusão no Cadastro Nacional de Condenados.
Segundo a Justiça Eleitoral de Minas, vários relatos demonstram a desatualização da base de dados e a falta de alimentação do sistema pelo Poder Judiciário, ou inserção incompleta de dados, como a ausência do CPF. O cadastro nacional reúne as informações do Poder Judiciário sobre pessoas físicas e jurídicas definitivamente condenadas por atos de improbidade no Brasil, além de condenações por atos que ocasionem a inelegibilidade do réu, de acordo com a Lei da Ficha Limpa.

O Ministério Público Federal (MPF), mantém um banco de dados nacional que concentra a informação dessas condenações, o SisConta Eleitoral. Essa ferramenta é usada pela procuradoria para identificar potenciais fichas sujas. Os dados serviram para embasar ações de impugnação do registro de candidaturas.