quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Depois do limão, Projeto Jaíba exporta manga palmer

Dono de uma propriedade de 180 hectares, Manoel Ferraz, associado à Centraljai, é um dos produtores apto a exportar manga palmer. Após cumprir as exigências de melhorias na propriedade, ele conseguiu a certificação necessária.
Para 2011, a expectativa de Manoel Ferraz é avançar um pouco mais. “Esse segundo ano de produção deve ser melhor e espero exportar 120 toneladas, a partir de julho”, revela. O produtor, que já produz limão para exportação, também investe na plantação de manga haden e tommy para o mercado interno e se prepara para a construção de um galpão e a compra de um equipamento de seleção das frutas.
De acordo com o gerente regional da Emater do Jaíba, Ivan Alves de Souza, produzir mangas para exportar pode ser um excelente negócio, “desde que o câmbio esteja favorável”, pondera. As frutas do Jaíba são exportadas principalmente para Portugal, Espanha e Alemanha.
Além do limão, agricultores familiares do Projeto Jaíba, se preparam para atender a demanda do mercado externo e estão investindo também na produção de manga palmer. Depois da certificação da Produção Integrada de Frutas, conquistaram agora o principal selo de certificação para a venda de alimentos na Europa, o Globalgap. Até o momento, três produtores fizeram as adequações físicas necessárias na propriedade e conseguiram o selo.
O selo Globalgap é um sistema europeu de gestão de qualidade que tem como finalidade principal assegurar alimentos sustentáveis e seguros para os seus consumidores.
Para obter a certificação, os produtores de manga palmer do Jaíba já adotaram melhorias mínimas em suas propriedades como a construção de banheiros; sala de estoque de defensivos, equipamentos de proteção individual, embalagens e fertilizantes, além de fossas sépticas; lavatórios de equipamentos e tratamento da água utilizada na limpeza do maquinário. (Agência Minas)


MANOEL Ferraz  já está exportando manga



MANGA Palmer traz lucros para a região