O SONHO da água do São Francisco vira realidade
Fase de testes já está concluída para uso doméstico
A Copasa informou que a distribuição de água do rio São Francisco para os domicílios desta cidade, já está amplamente definido, sendo que, preliminarmente houve alguns impasses na fase de teste em que a população ficou um pouco assustada com um forte mau cheiro que chegou às torneiras, ocorrido em função de resíduos acumulados por certo período na adutora formada por tubulação que canaliza a água até a estação de tratamento local.
Esta medida além de propiciar uma água de melhor qualidade em paladar, vem contornar de vez um sério problema da escassez de água que o município vinha sofrendo com a reduzida vazão do rio Verde Grande no seu período de “seca”, chegando ao ponto do curso de água já ter sido interrompido. A fase mais crítica deste rio ocorreu em novembro de 2008, onde foi paralisado o abastecimento de água, e a Copasa teve que perfurar poços artesianos para distribuir à população, vindo também carros pipas de cidade vizinha para o suprimento local.
A captação da água do São Francisco é feita através de uma rede de tubulação de 400 milímetros atingindo uma extensão de 18 quilômetros , partindo do canal de distribuição do Projeto Jaíba, com a água sendo bombeada até a estação de tratamento local. A copasa informou também que o projeto de transposição desta água ainda não está totalmente concluído, e será construída uma nova ETA (estação de tratamento de água) com maior capacidade e será localizada próximo ao trevo da rodovia saída Jaíba – Mocambinho. Serão construídos também mais dois ou três reservatórios com capacidade de 1 milhão de litros para suprir possíveis emergências. O projeto foi elaborado prevendo atender a demanda de Jaíba até 2030.
A Copasa, que possui atualmente 5.600 ligações em atividade neste município explica a demora da distribuição desta água à população em decorrência de alguns impasses gerados entre o Distrito de Irrigação de Jaíba, Copasa Irrigação, e Codevasf, sobre quem assumiria a responsabilidade de manutenção da rede adutora que canaliza a água; o que já foi resolvido, com a população podendo ficar tranqüila sobre a continuidade da distribuição do precioso líquido.
A captação das águas do rio Verde, não ficará totalmente descartada, podendo ser usada em caso de emergência, como rompimento da tubulação, defeito no bombeamento, ou mesmo falta de energia. O que será bastante difícil, ou mesmo em caso de fatalidade, pois a Copasa vai dispor também de reservatórios para esta eventualidade.
A retirada de água do rio Verde Grande pela Copasa atingia uma vazão de 2.500 metros cúbicos por hora, o que foi aumentada para 2.700 metros na captação do rio São Francisco.
Já foi observada uma ligeira queda nas vendas de água mineral pelos comerciantes local, sendo que a água do rio Verde apresenta um sabor bastante diferenciado, fazendo com que muitos além da compra da água mineral, o transporte da água de Janaúba e Mocambinho.
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