chegará Pe. Henrique |
SAIRÁ Pe. Ademir |
Se por um lado grande
parte dos católicos jaibenses manifestaram clamor através das redes sociais
sobre a transferência do Pe. Ademir, também os fiéis da vizinha Janaúba
choraram pelo anúncio da saída do Pe. Henrique que por 30 anos presta um
brilhante trabalho à comunidade gorutubana. A saída destes dois padres dos
municípios está marcada para o mês de janeiro de 2018.
O Pe. Henrique é o
pároco mais antigo em atividades na cidade de Janaúba. O Padre Henrique Alves
de Oliveira Filho completaria no dia 9 de fevereiro próximo 30 anos de
sacerdócio na cidade janaubense, Ele que é natural de Brasília de Minas,
localizada também nesta região Norte Mineira chegou em solo gorutubano em 9 de
fevereiro de 1988 para assumir a quase paróquia Nossa Senhora Aparecida – virou
paróquia em 12 de outubro de 1988, justamente no dia em que Henrique Alves
completava um ano de ordenação.
A Diocese de Janaúba em
que Jaíba está ligada possui 42 paróquias em 24 municípios. Em um vídeo que foi
compartilhado na rede social o Pe. Henrique, mantendo um clima sereno e muito
calmo ressaltou que a renovação em paróquias tem como finalidade a geração de
entusiasmos nas comunidades e levar sempre o evangelho de Jesus. “Estamos
atendendo o chamamento do pastor”, justificou o religioso.
O Bispo Dom Ricardo
(de Janaúba) diante da repercussão do assunto sobre tal transferência procurou
uma emissora de rádio de Janaúba e disse que o remanejamento dos padres faz
parte de uma medida tomada pelo Papa Francisco e busca a integração missionária
dos sacerdotes.
O chefe maior da
Igreja Católica desta região em entrevista a radio de Janaúba pediu aos fiéis tranquilidade
e sabedoria para entender que o Padre é um missionário por vocação e
determinação da Igreja e deve ir levar o seu trabalho e acolhimento onde se
fizer necessário. Disse entender a situação das pessoas que criam vínculos com
o sacerdote que ficou em uma cidade durante muito tempo, porém, fez questão de
lembrar que este mesmo vínculo pode se tornar prejudicial aos trabalhos da
Igreja. Exemplifica, “como se fosse uma mãe que protege demasiadamente seu filho,
encobrindo seus erros”. Assim passa a ser a igreja quando um sacerdote
permanece por muito tempo no mesmo lugar devido ao vínculo emocional que
abrange as pessoas da comunidade.