O Ministério da Saúde
antecipou para 10 de abril o início da vacinação contra a gripe em todo o
Brasil. No ano passado, o Dia D de vacinação ocorreu em 30 de abril, após
aumento no número de casos de morte pela doença.
O objetivo é vacinar
pessoas com 60 anos ou mais, indígenas, trabalhadores de saúde, gestantes,
crianças entre 6 meses e 5 anos de idade, detentos e funcionários do sistema
prisional, além de portadores de doenças crônicas. A vacinação começará em 10
de abril e deve prosseguir até 20 de maio.
Além da vacina contra
gripe, outras estarão a disposição da população. Confira como fica a aplicação
das vacinas após as alterações:
- Hepatite A: passa a
ser disponibilizada para crianças até 5 anos. Antes, a idade máxima era 2 anos.
- tetra viral
(sarampo, caxumba, rubéola e varicela): este ano, para crianças, há ampliação
da oferta da dose, que passa a ser administrada de 15 meses até 4 anos. Antes,
a aplicação era feita entre 15 meses e menores de 2 anos.
- HPV: a partir de
2017, será ofertada também para meninos. Desde 2014, a dose é oferecida a
meninas de 9 a 13 anos. Este ano, além dos meninos, a vacina será oferecida a
homens que vivem com HIV e aids entre 9 e 26 anos e para imunodeprimidos, como
transplantados e pacientes oncológicos.
- meningocócica C:
passa a ser disponibilizada para adolescentes de 12 e 13 anos. A faixa etária
será ampliada gradativamente até 2020, quando serão incluídos crianças e
adolescentes de 9 a 13 anos.
- dTpa adulto
(difteria, tétano e coqueluche): passa a ser recomendada para as gestantes a
partir da 20ª semana. A medida busca garantir que os bebês já nasçam protegidos
contra a coqueluche por conta de anticorpos transferidos pela mãe ao feto
frente a gestação.
- tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola): este
ano, será introduzida a segunda dose da vacina para a população de 20 a 29
anos. Anteriormente, a segunda dose era aplicada apenas em pessoas com até 19
anos.