sábado, 18 de maio de 2013

Pacientes reclamam de atendimento indevido em hospital

RECEITA pré assinada por médico

Muitos pacientes têm manifestado repúdio e indignação com o atendimento médico hospitalar da unidade da prefeitura de Jaíba, sendo que alguns já chegaram ao ponto de acionar a Polícia Militar para registro da ineficiência.
Desta vez a reclamação é por conta de acadêmicos que estão atuando como médicos, talvez numa maneira de economizar financeiramente o salário de um profissional. Os estagiários não podem prescrever medicamentos ou consultar pacientes sem a presença do médico.
Um paciente apresentou a esta reportagem uma receita médica (foto ao lado) e informou que a consulta ocorreu durante a noite, quando foi consultado por uma acadêmica, e na oportunidade não viu nenhum médico neste hospital, sendo que a referida receita já fica carimbada e assinada por um profissional de medicina, ou talvez a própria estagiária assina pelo médico, pois a rubrica pode ser copiada até por uma criança, como pode  ser observada na foto ao lado.
Há poucos dias, a direção deste mesmo hospital demitiu ou expulsou desta unidade um acadêmico de Jaíba que estuda na capital mineira, por motivos políticos, ficando a entender que um cidadão jaibense não pode estagiar, e uma cidadã forasteira pode estagiar, consultar e prescrever medicamentos sem a presença de um profissional que abone o procedimento.
Governo quer médicos estrangeiros para suprir falta
Para resolver ou minimizar a má distribuição da classe médica para cidades menores do país, o governo brasileiro pretende em breve importar médicos de outros paises como Espanha e Portugal para atuar nestas localidades. O ministro da Saúde, disse que a importação de médicos estrangeiros não pode ser um "tabu" e que a prioridade do governo será atrair estes profissionais para suprir a defasagem existente no interior do Brasil e na periferia de grandes cidades.
A declaração do ministro vem depois da polêmica com organizações médicas que protestaram contra um possível acordo entre os governos do Brasil e de Cuba para trazer 6.000 médicos ao país. Portugal e Espanha possuem grande quantidade de profissionais qualificados e desempregados em razão da crise econômica.