Florentina...Florentina...A
simples cantiga que levou um humilde e pobre palhaço a ficar famoso e muito
rico, mas que ultimamente começou a ficar bobo na vida real, quando resolveu
entrar no mundo político. Deputado federal mais votado no Brasil em 2010,
Tiririca afirmou que voltará a ser só palhaço.
Desiludido com a política, o
deputado, de 45 anos, disse ao jornal “Folha de São Paulo” que não disputará novas
eleições e, encerrado este mandato, sairá do partido, o PR de São Paulo. Na
metade da legislatura, Tiririca, que se elegeu com a promessa de descobrir o
que faz um deputado, disse que já entendeu que "não dá para fazer muita
coisa".
Segundo Tiririca, a justificativa
para deixar a política é a falta de tempo para se dedicar ao que mais gosta:
fazer: shows (que lhe rendem mais dinheiro do que a Câmara). Nestes dois anos
na Câmara, Tiririca diz ter aprendido muito: “Aqui é uma escola”. Se aprende
tanto ir para o caminho legal quanto ir para o “outro caminho".
A vida pública ou a vida de
político vem a cada dia perdendo a graça, pelo fato do eleito na grande maioria
das vezes não poder retribuir ao eleitorado, ou a seus patrões o que seria
esperado.
A eleição para deputado conforme
analisa a ciência política ficou mecanizada ou profissionalizada, onde qualquer
candidato não precisa ter perfil credenciado ou currículo de vida apropriado
para tal finalidade. Basta apenas o requisito financeiro, num país onde a lei
maior prega que é proibida a compra de votos.
Sobre o fato do deputado mais
votado do país, o parlamentar Tiririca ainda não ter discursado na tribuna da
Câmara, ele desconversa: "Para falar o quê?