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| MARCOS Medrado assina convênios |
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| JOSÉ
Valci presidente do Conselho do Jaíba fala com o ministro |
Nova diretoria do Distrito de Irrigação já pode e assinou
convênios
O recém empossado diretor do
Projeto Jaíba, engenheiro Marcos Medrado assinou convênios (foto) com a
Codevasf visando melhorias de infraestrutura no Projeto Jaíba, principalmente
no melhoramento de estradas. Neste mês de fevereiro o ministro da Integração
Nacional esteve visitando o projeto de irrigação e foi recebido por diversas
lideranças locais, onde o mesmo deixou a promessa de investir R$28 milhões para
melhorias deste projeto. A União vai investir R$ 1,5 bilhão em obras
estruturantes no Estado até 2014. Do total a ser investido em obras
estruturantes, R$ 1,3 bilhão será liberado por meio do Programa de Aceleração
do Crescimento (PAC).
Em Jaíba, o ministro lembrou que o
projeto foi incluído no programa federal “Mais Irrigação” e a Codevasf vai
realizar investimentos da ordem de R$ 28 milhões para revitalizar o projeto. “O
Jaíba já experimenta a nova realidade. O trabalho em conjunto com o Governo do
Estado de Minas Gerais e Governo Federal, através da Codevasf, se expandiu
muito nas áreas ocupadas e nas áreas irrigadas”, comentou o ministro Fernando
Bezerra.
O vice-governador de Minas Gerais,
Alberto Pinto Coelho, que acompanhou o ministro na visita a Jaíba, destacou a
importância de nova discussão sobre a questão ambiental para o desenvolvimento
do projeto Jaíba.
“Teremos uma reunião em Brasília,
para que possamos resolver a questão da Mata Seca, do bioma e da reserva da Mata
Atlântica e ganharmos velocidade para desenvolver este importante projeto não
só para o Norte de Minas, mas para todo o Estado. Queremos crer que voltaremos
com um bom encaminhamento da questão para que possamos avançar e colocar em
leilão público as áreas do Jaíba III e IV e, com isso, ganhar sua nova
dimensão”, destacou o vice-governador.
O ministro Fernando Bezerra
ressaltou que a parceria entre os governos federal e de Minas Gerais traz
esperança de que se possa encontrar, durante o encontro em Brasília, decisão
equilibrada que preserve os valores de sustentabilidade e respeito ao meio
ambiente. “Por outro lado, precisamos criar as condições que possam permitir a
continuidade da implantação do Projeto Jaíba, que gera emprego, renda e
prosperidade para os mineiros e para os brasileiros”, comentou o ministro.
Estradas serão recuperadas de imediato
No perímetro de irrigação Jaíba,
por intermédio de acordo firmado com a Ruralminas, serão investidos de imediato
aproximadamente cinco milhões e duzentos mil reais na recuperação de 250 quilômetros de
estradas internas, por onde passa, rumo ao mercado consumidor, toda a produção
agrícola dos 1.823 irrigantes ali assentados, com uma produção anual de mais de
170 mil toneladas de alimentos, principalmente a fruticultura.
Ainda no Jaíba, serão investidos mais dois milhões
de reais na elaboração de um trabalho técnico de georreferenciamento em suas
áreas irrigadas, isso em atendimento às exigências normativas do Incra para
transferências e titulação de lotes agrícolas. Paralelo a essas ações, a
Codevasf firmou um outro convênio com o Distrito de Irrigação Jaíba, no
montante de quatrocentos mil reais, que já está sendo executado para custeio
administrativo e de manutenção das obras civis e de infraestrutura de irrigação
hidráulica de uso comum.
A Ruralminas já deu início ao
processo de licitação para contratação da empresa que irá realizar o
georreferenciamento. Além disso, estamos definindo as patrulhas a serem
enviadas para o perímetro irrigado do Jaíba. Elas irão atuar na recuperação das
estradas com o objetivo de melhorar as condições de transportes das pessoas, da
produção agrícola e de outras mercadorias.
Além dessas obras, também será
realizada a aplicação de agente estabilizador em estradas vicinais do Perímetro
de Irrigação do Jaíba, em caráter experimental, com recursos da ordem de R$500
mil adquiridos pela Fundação através de emenda parlamentar. O solo estabilizado
garante trafegabilidade em dias de chuva e a redução do desprendimento natural
do pó. Os recursos começarão a ser liberados neste primeiro semestre de 2013 e
a previsão é de que as obras sejam iniciadas a partir de fevereiro.
