A grande novidade
desta vacina é que a mesma possui uma substância que bloqueia a entrada da
droga no cérebro, impedindo com isso o seu efeito. Os testes preliminares deram
resultados positivos em animais. O próximo passo do estudo é o teste em seres humanos.
“Se tudo der certo, acreditamos que até meados de 2018 já começaremos a
pesquisa em humanos”, pontuam os pesquisadores.
A boa notícia é que a
dependência química de cocaína pode estar com os seus dias contados. Pesquisadores
desenvolveram uma substância capaz de induzir o corpo a produzir um anticorpo
contra o entorpecente.
O estudo buscou
tratar o vício em cocaína com a própria molécula da droga. “Os anticorpos
produzidos se ligam à molécula de cocaína na corrente sanguínea e impedem a
passagem pela barreira hematoencefálica”, explica o pesquisador.
Um grande problema de
saúde pública, a dependência química, independentemente de qual seja, vem
apresentando margem crescente de aumento no consumo, principalmente entre
adolescentes. Álcool, maconha, cigarro, crack e cocaína estão entre as drogas
mais consumidas pelos brasileiros, sendo os efeitos desta última o mais
devastador. Todos os estudos de pesquisas são de mineiros da Fapemig e UFMG.