quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Escrituras Públicas - Regularização fundiária é preocupante em Jaíba

A regularização fundiária na sede do município de Jaíba tem sido um grande entrave para o desenvolvimento desta cidade, sendo que muitos detentores de posses urbanas não conseguem provar o título de propriedade. Recentemente o gestor deste município esteve reunido com a Promotoria Pública de Manga, o chefe do Cartório de Registro de Imóveis, do Sr. Luiz Afonso, representando a extinta Ruralminas e demais assessores municipais para discutir uma forma de acelerar esse grande problema.
O deputado Tadeuzinho Leite tem sido um grande parceiro para resolução desta demanda. O mesmo já traçou um panorama da regularização fundiária no Estado e apresentou ações que estão sendo implementadas para solucionar o enorme passivo encontrado. “Existem mais de 665 mil domicílios urbanos próprios com insegurança de posse, em Minas Gerais, por isso criamos uma verdadeira força-tarefa para analisar todos os processos, realizar o cadastro desses imóveis e começar, o mais rápido possível a entregar os títulos de propriedade”, afirmou Tadeu Martins Leite.
O subsecretário de Acesso à Terra e Regularização Fundiária da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, Danilo Daniel Prado, também traçou um diagnóstico da situação das terras devolutas rurais. Segundo ele, Minas Gerais tem 16 mil processos abertos e mais de 37 mil famílias cadastradas que demandam regularização fundiária.
Para promover este processo, a Sedru, em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário (Seda), está desenvolvendo um programa, que vai abranger tanto a questão urbana quanto a rural, que deve ser lançado no próximo mês. Um projeto-piloto já foi iniciado na região do Alto Rio Pardo, no Norte de Minas, envolvendo 16 municípios, e, posteriormente, o programa vai se estender para outras regiões do Estado.
Terras ligadas ao município de Monte Azul

Grande parte de problemas fundiários em Jaíba está ligado ao município de Monte Azul, de onde Jaíba foi desmembrada com a emancipação e não foi efetuado até hoje o devido processo de escrituração pública dos proprietários. E com o tempo foi aumentando as dificuldades que precisam ser sanadas.