No dia da votação para a nova mesa diretora da Câmara Municipal,
foi votado também um pedido por parte do prefeito para remanejamento de
recursos da prefeitura, sendo que o orçamento previsto para 2014 já teria estourado.
A cada ano, a Câmara de Vereadores aprova o orçamento para o ano seguinte,
determinando onde serão gastos o montante de dinheiro do município que é orçado
em mais de 60 milhões de reais nos doze meses.
O orçamento de 2014 previa um remanejamento de recursos de até
40%, ou seja, dos 60 milhões de reais previstos, a prefeitura podia mudar a
destinação de gastos de 24 milhões de reais, e mesmo assim, o prefeito não
conseguiu aplicar devidamente o recurso municipal. O remanejamento ou
suplementação consiste, por exemplo, em tirar dinheiro que seria para gastar no
setor de agricultura transferindo para compra de combustível para veículos, ou
qualquer outro tipo de transferência de pagamento.
Sob a alegação por parte da prefeitura que os funcionários não poderiam
receber o pagamento do 13º salário, os vereadores, sensibilizados com a classe,
aprovaram mais 5% de remanejamento do dinheiro para que tal dívida trabalhista
fosse quitada. Esta medida está gerando uma certa indignação por parte de
alguns vereadores que perceberam que o décimo terceiro ainda não foi totalmente
quitado, inclusive dos funcionários contratados.
Para o orçamento de 2015 está previsto apenas 20% de
suplementação. Para aprovação deste remanejamento, ausentaram na reunião da
Câmara os vereadores Adonias (líder do prefeito), Piu, Osmano, Neudirlan Elias
e Helena.