O normal é que a data que precede o natal, as ruas, avenidas e praças dos municípios sejam decoradas com luzes e ornamentações natalinas, entretanto o município jaibense, difere dos demais, pois a administração local dispõe para a população muito lixo que não vem sendo recolhido regularmente pelo serviço municipal de limpeza, causando sérios transtornos para a comunidade com forte mau cheiro que é exalado para as residências, provocando até dor de cabeça em alguns.
Alguns moradores que possuem veículos, não suportando o acúmulo de lixo, vêm transportando o mesmo e depositando à beira de estradas vicinais próximas da área urbana. A estrada saída para Gado Bravo, bem próxima da área central apresenta muitos depósitos deste material.
Tornou-se uma prática comum, mas ilegal, na maioria dos municípios de pequeno porte, onde os prefeitos não foram reeleitos e em final de mandato abusam da paciência alheia dos moradores. Sendo que em algumas localidades houve interferência do Ministério Público para coibir tais abusos. Lembrando que o mandato de tais políticos ainda não venceu e tampouco os recursos públicos pararam de entrar nos cofres públicos.
A quantidade exorbitante de lixo não recolhido chegou a constatar no hospital local, casos de suspeita da doença calazar. Muitos colocam a culpa nos cães que hospedam a doença, mas talvez a causa esteja mesmo na contaminação do lixo.
A leishmaniose, também conhecida como calazar, é uma doença transmitida por mosquitos de tamanho diminuto e de cor clara, que vivem em ambientes escuros, úmidos e com acúmulo de lixo orgânico. Suas fêmeas se alimentam de sangue, preferencialmente ao fim da tarde, para o desenvolvimento de seus ovos.
Pessoas e outros animais infectados são considerados reservatórios da doença, uma vez que o mosquito, ao sugar o sangue destes, pode transmiti-lo a outros indivíduos ao picá-los. No ambiente urbano, o cachorro é o principal reservatório desta doença.Indivíduos humanos apresentam febre de longa duração, fraqueza, emagrecimento e palidez como sintomas.