quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A PRIMEIRA PONTE DE JAÍBA - Me adote ou me mate

A primeira “pontinha” de madeira de Jaíba, que tanto já serviu esta comunidade e grande parcela da região norte mineira está implorando para que, algum órgão público, ou mesmo iniciativa privada, como grandes empresas instaladas neste município (Sada ou Pomar), adote este enorme patrimônio cultural, que necessita de tão pouco para voltar a viver, e talvez quem saiba se tornar um cartão postal de Jaíba, levando lazer e entretenimento para a grande parcela de admiradores do rio Verde e mesmo os amantes da pesca artesanal.
A estrutura principal desta “pontinha” está intacta, pois foi construída com boa engenharia e madeira de primeira qualidade extraída da famosa e extinta mata da jaíba há mais de 50 anos. Necessita apenas de poucas tábuas em sua vertical e melhorar o acesso que está corroído pela erosão das chuvas e do próprio rio.
A pequena ponte mesmo se sentindo bastante moribunda, ainda tem muitos visitantes como pescadores de lazer e lavadeiras de roupa que fazem um verdadeiro malabarismo e bastante perigoso para transitar em seu percurso que consta apenas de quatro pilares horizontais de madeira, para tanto se faz necessário que alguém adote ou assassine de vez ponte que pode trazer a qualquer hora um trágico acidente, quando a vazão do rio baixar, e alguém se atrever a escalar e cair de certa altura.
Talvez quem sabe o município de Jaíba poderá entrar para o guinness book (livro dos recordes), como a única cidade que possui três pontes num mesmo acesso, se não entrar neste livro, pelo menos teremos uma façanha diferente e para ser comentada pela grande quantidade de visitantes que aqui aportam a cada dia.
Dentro de um possível projeto de revitalização deste patrimônio histórico e cultural seria também bastante interessante que acabasse com o trânsito de qualquer tipo de veículos nas duas pequenas pontes deste rio, ficando restrito apenas aos pedestres que poderiam caminhar tranquilamente sem a mínima preocupação de está olhando pra traz com medo de acidente automobilístico.