Muita
gente inocente adora ostentar fotos em redes sociais mostrando que está numa
praia bonita, em Paris, em Roma ou outro local que mostra riqueza e luxúria.
Isto sem saber que o Governo está “xeretando” a vida de todos os brasileiros
para avaliar se o seu padrão de vida condiz com o que declarou no imposto de
renda.
Uma simples selfie
numa pracinha da Europa, ou até mesmo ao lado de seu carro do ano pode dar dor
de cabeça a partir de agora. Ostentar um padrão de vida para amigos e
familiares nas redes sociais e declarar outro no Imposto de Renda pode sair
caro para o contribuinte, e a Receita Federal tem reforçado cada vez mais a
fiscalização em sites e redes sociais em busca dessas inconsistências
financeiras.
As informações
obtidas on-line viram ponto de partida para uma investigação mais detalhada dos
auditores, afirmou o coordenador-geral de Fiscalização da Receita.
A ideia é achar os “laranjas”
Segundo o representante
da Receita Federal toda fiscalização é feita com base numa análise de risco, a
partir de um algoritmo que varre a internet com palavras-chave e vincula um
determinado perfil a critérios já programados.
Com esse mapeamento,
a Receita consegue identificar casos de “laranjas” usados por empresas para
sonegação. “A gente fiscaliza uma empresa e vê que o nome que está no contrato
social não tem capacidade financeira ou conhecimento para ser sócio. O dono de
uma empresa com faturamento de R$ 100 milhões no ano e que posta foto de
churrasco da favela. É dono da empresa? Não. Aí vamos atrás de quem é o dono, a
partir dos contatos dessa pessoa”, afirma o coordenador de Fiscalização da
Receita Federal.