A situação dos bananicultures está tão
alarmante que esta notícia não chega a ser um alívio. Para barrar esta
importação dependeu de um árduo trabalho de lideranças, inclusive do Norte de
Minas como a Abanorte que conseguiu através de uma decisão judicial.
A importação permitia uma competição desigual
que trazia grande dano econômico e a perda de
milhares de empregos no Norte de Minas e outras regiões do país.
Conforme a Abanorte, o governo anterior
estava trabalhando contra o interesse da fruticultura brasileira com a permissão
da importação da banana do Equador.
O processo foi movido pela CONABAN
(Confederação Nacional dos Bananicultores) e suas afiliadas. Uma das alegações
é proteger a produção nacional do risco de pragas, sobretudoo vírus presente na
produção equatoriana capaz decomprometer a bananicultura brasileira.
A medida afeta
diretamente todo o Brasil, cuja área cultivada com a fruta é superior a 500 mil
hectares e responsável pela geração de aproximadamente 1,5 milhão de empregos.
No Norte de Minas são mais de 2.500 fruticultores, que tem na produção desta
fruta toda uma cadeia produtiva que chega a 200.000 empregos em mais de 20.000
hectares cultivados na região (dados da Abanorte).