Inicia em setembro o
prazo para as placas de automóveis adotarem o padrão dos países do Mercosul. A
resolução já foi publicada no Diário Oficial da União.
Primeiro, a nova
placa deverá ser usada nos modelos zero quilômetro. Os veículos usados terão
prazo até 2023 para a alteração. A nova placa vai ter tarja azul, bandeira do
Brasil e configuração de letras e números.
Além disto, contará com
chip e código para facilitar a identificação dos veículos roubados ou clonados
nos países do Mercosul.
Apresentada em 2014,
a nova placa seria adotada no Brasil em janeiro de 2016, mas sofreu adiamento
duas vezes: primeiro para 2017 e, depois, sem prazo específico. Segundo o
Denatran, o preço da nova placa será o mesmo das atuais.
Segundo resolução publicada
no Diário Oficial, a medida se aplica também aos reboques, semirreboques,
motocicletas, triciclos, motonetas, ciclo elétricos, quadriciclos,
ciclomotores, tratores e guindastes, que serão identificados por uma única
placa, instalada na parte traseira.
Revestidas com
película retrorrefletiva, as novas placas terão fundo branco com margem
superior azul e as imagens da bandeira brasileira e o símbolo do Mercosul,
mantendo os atuais sete caracteres alfanuméricos. Além disso, deverão possuir
código de barras bidimensionais dinâmicos (Quick Response Code - QRCode)
contendo números de série e acesso às informações do banco de dados de seu
fabricante.
Os fabricantes de
placas serão credenciados pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e
serão responsáveis pela produção, logística, gerenciamento informatizado,
distribuição e estampagem das placas veiculares. O credenciamento dos
fabricantes terá validade de quatro anos, podendo ser revogado a qualquer tempo,
se não mantidos, no todo ou em parte, os requisitos exigidos para o
credenciamento.