Diante da enorme
crise financeira vivenciada pela grande maioria dos municípios brasileiros, é
um exemplo que poderia ser seguido por todos os vereadores brasileiros. A
Câmara Municipal de Francisco Sá, aqui no Norte de Minas deverá devolver quase
R$1 milhão de reais à Prefeitura, em dezembro desse ano.
No final do ano
passado a então presidente da Câmara de Vereadores desta cidade, Eumara Souza,
assinou um cheque de R$860 mil, restituindo à Prefeitura os recursos de sobras
financeiras do exercício. Foi, até então, o maior valor retornado ao Executivo
Municipal. Neste ano, até o mês de setembro, o caixa do Legislativo já
acumulava um saldo de R$734.527,34. Faltando ainda três meses para fechamento
do exercício, provavelmente este valor poderá ser superior ao do ano passado.
O principal motivo da
sobra de dinheiro é a economia resultante da redução salarial dos vereadores,
de R$6.800,00 para R$2.200,00, uma decisão polêmica e tumultuada dos
integrantes da legislatura passada, no final de 2016 e que, desde então, está
em contenda judicial.
Como a folha de
pagamento dos parlamentares é uma das maiores fontes de despesa, desde o ano
passado o caixa do Legislativo apresenta um superávit considerável que, por
força de lei, se não usado deve ser devolvido ao Executivo, no final do ano.
O atual presidente,
Watson Haroldo Rodrigues, afirma que não há previsão de investimentos ou
aquisições para a Câmara esse ano. Porém, aguarda ainda alguma decisão da
Justiça, com relação ao salário dos vereadores.
O ex vereador de
Jaíba, João Aniba foi legislador nesta cidade no mandato anterior, e atualmente
é o vice-prefeito de Francisco Sá.