O Brasil, que hoje é o terceiro maior
produtor de cerveja no mundo, na realidade não produz a real cerveja e sim suco
de milho.
A "Reinheitsgebot", Lei alemã da
Pureza da Cerveja, é de 1516 e tem como objetivo regular a fabricação da bebida
em território alemão. A lei é simples, diz apenas que a cerveja só poderia ser
feita com três ingredientes: água, malte de cevada e lúpulo. Até hoje, mais de
quinhentos anos depois, a maioria dos cervejeiros alemães ainda segue a receita
à risca.
No Brasil, grandes marcas nacionais como a
Kaiser, Skol, Brahma, Antarctica, Bohemia e Itaipava se aproveitam de uma
"brecha" na legislação brasileira para não usarem cevada em suas
bebidas. O que entra na garrafa então é milho transgênico, produto que reduz
drasticamente o custo das cervejarias.
A 'nova fórmula' da bebida no Brasil começou
a ser posta em prática a partir de 2007, quando o governo liberou a
comercialização de milho transgênico em território nacional.
Em 2013, uma pesquisa de cientistas
brasileiros foi publicada com estudos sobre a composição dos alimentos
demonstrando o alto grau de adulteração da cerveja brasileira. O consumidor
deve, portanto, pensar bem antes de comprar a cervejinha para o churrasco. O
risco de levar gato por lebre é grande.