quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Propriedades rurais terão radares para monitorar o tempo – Jaíba recebeu

Em Jaíba a unidade meteorológica foi instalada na propriedade rural de “Sirlene de Marinalva”, na Linha Gado Bravo, distante oito quilômetros da área urbana. Os aparelhos são mantidos por energia solar e toda a leitura e envio de dados são feitos de forma automática. Dados como temperatura e umidade do solo, do ar, medição de ventos, medição de chuvas poderão ser compartilhados pelos demais produtores no incentivo de novas técnicas culturais.
Para melhorar o controle e monitoramento meteorológico em Minas, 151 estações de coleta de dados estão sendo instaladas e irão reforçar as atividades da Emater. A ação é resultado de um acordo de cooperação técnica com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). O investimento do órgão federal na aquisição e instalação dos equipamentos é de aproximadamente R$ 2,2 milhões.
O acordo de cooperação técnica possui duas etapas. A primeira integra o projeto Previsão de Risco de Colapso de Safra no Semiárido Brasileiro, do Cemaden. Já foram instaladas 39 equipamentos de coleta de dados ambientais na região do Semiárido mineiro. São 33 estações que fazem as medições da precipitação e da umidade do solo, e outras seis capazes de monitorar a temperatura e umidade relativa do ar, direção e velocidade do vento, radiação solar, saldo de radiação, temperatura e umidade do solo.
Na segunda etapa, que começa neste mês de setembro terá o projeto Pluviômetros Automáticos, serão instalados 112 equipamentos de coleta de dados para medição da quantidade de chuva em 95 municípios de todo Estado.
Os produtores irão cuidar dos equipamentos. As estações têm transmissão automática das informações coletadas para um banco de dados do Cemaden, que a Emater terá acesso. “Essas informações, aliadas a outros dados, indicam quando há necessidade de alertas de desastres naturais e, também, auxiliam em questões relacionadas à produção, como indicativo de chuvas e os níveis de umidades do solo”, destaca o presidente da Emater.

“Teremos mais agilidade e segurança para tomada de decisões. Com as informações enviadas em tempo real identificarmos, por exemplo, se os níveis de umidade do solo de um determinado local estão baixos. Assim podemos criar, paralelamente, um sistema para indicar uma irrigação mais adequada para o produtor. As informações obtidas respaldam os técnicos da Emater a fornecer orientação adequada aos agricultores no manejo de riscos e minimizam a vulnerabilidade aos impactos climáticos”, ressalta o presidente da Emater.