quinta-feira, 24 de abril de 2014

LOROTAS DE PEDRO MARQUES (Por Brás da Viola)



A revolução de uma dentadura

Era o ano de 1982, Jaíba ainda era uma cidadezinha dividida, um lado pertencia a Manga, com o nome de Jaibênia, já o outro fazia parte do município de Monte Azul, apelidado de Otinolândia. Até que veio a emancipação se tornando a nossa amada e idolatrada Jaíba de hoje. Voltando ao ano de 1982, Pedro Marques se tornara representante político do então candidato a Deputado federal Manoel Costa, trabalho mais conhecido como “cabo eleitoral”. Vale ressaltar que o mesmo fora vereador no município por três mandatos. Um belo final de semana o candidato Manoel costa liga para Pedro Marques comunicando-lhe uma visita; imediatamente, Pedro mandou preparar um banquete surtido de comidas diversas e saborosas. Várias lideranças políticas da época foram convidadas, tais como: Seu Mundico, Seu Santo da Sorveteria, Seu Amândio da Farmácia, ex-vereador Jordenor Barbosa, ex-vereador Toniquinho, ex-vereador Nestor Dentista, Dr. João Rocha, Licério Guimarães pai de Leandro Gordo, Dr. Walteir, Arnaldo Dias, Joaquim Ladeia e a turma da Ruralminas, dentre outros. Tudo preparado para receber o então candidato no aeroporto que assim aconteceu. O Manoel Costa (na época, genro de Dr. Gabriel, dono da Colonial), chega à casa do Pedro Marques assenta-se à mesa e começa a comer. Pedro Marques fica acomodado bem do lado do candidato que começa a se deliciar daquele banquete que lhe fora oferecido. Pedro Marques por sua vez ia falando bem perto do rosto do convidado. Naquela época o Pedro bebia uma “cervejinha” e se encontrava “meio alegre”. Conversa vai, conversa vem, o cientista autodidata na conversa ia jogando saliva, tanto no rosto como no prato do candidato; então, o Pedro também começa a degustar daquele banquete comendo e falando ao mesmo tempo com aquela visita especial. Sabemos que o Pedro Marques é amante de quiabo, ele põe uma garfada de quiabo na boca junto com um pedaço de carne de porca bem gorda, tudo isso recheado com uma gostosa maionese; de repente, conversando e comendo ao mesmo tempo, o quiabo e a gordura se deslizaram por baixo da dentadura do Pedro e a mastigadora escapole da sua boca caindo dentro do prato do candidato Manoel Costa. Simultaneamente, com cara de nojo, o político visitante para de comer e começa fazer vômito com os médicos Dr. João e Dr. Walteir o socorrendo. O cientista astrônomo meio assustado diz pra ele como se nada tivesse acontecido: Calma, calma deputado, a dentadura ta bem escovada, é mais limpa do que sua própria boca. Então ele, (Pedro) grita chamando sua esposa: - Ô mulher, corre, corre, traga pra mim a dentadura reserva, porque a minha titular caiu no prato do deputado e eu não vou mais usá-la, vou jogar fora! Vai que o deputado tem uma doença crônica estomacal e bucal e o resto da comida pode está infectada com essas tenebrosas e estarrecedoras bactérias, assim poderá transmitir para o cientista autodidata! Resultado: O candidato foi muito bem votado no município, foi majoritário, porém, nunca mais o Manoel Costa voltou na casa de Pedro.