O jovem arquiteto
disse que desde quando começou o curso como bolsista de programa do Governo
Federal, tinha em mente que seu trabalho de conclusão seria relacionado à sua
cidade natal. E durante as pesquisas para escolher o tema do projeto, teve a
ideia de trabalhar com a praça do mercado, sendo um espaço central da cidade,
que marca de certa forma o surgimento e expansão do município.
No documento, o
jaibense argumenta: “Assim como em todos os espaços centrais de outras cidades,
ricos em dinâmicas sociais e também por complexos problemas de deterioração
urbana, a praça do mercado se mostra com todas essas características. Sendo o
lugar do encontro, da feira, das festas populares, dos bares e da conhecida
movimentação de pessoas que todo centro abriga”.
A proposta do projeto
surgiu no sentido de resgatar os elementos históricos perdidos ao longo do
tempo e tornando protagonistas os usuários: o feirante, o comerciante, os
moradores, e outros grupos que tornam a praça um complexo ambiente carregado de
memória e cultura.
O projeto elaborado
para a praça buscou um maior conforto térmico devido ao clima da região, por isso
é proposto um paisagismo que contempla quantidade significativa de árvores e
plantas que condicionem sombra. Espelhos d´água também foram inseridos para
ajudar no resfriamento do ar quente e trazer maior conforto térmico, tornando a
praça um ambiente agradável, possibilitando sua apropriação por diversas
formas.
O jovem Leonardo Davy
frisa também que um novo mercado municipal é proposto com o intuito de
valorizar o comerciante local. Com uma infraestrutura melhor e com mais pontos
de comércio com a perspectiva de trazer mais usuários e se tornar um centro
comercial mais dinâmico, que gere novas oportunidades de emprego e renda. O
espaço onde se realiza a feira se mantém, proporcionando maior relevância ao
agricultor familiar.
Disse também que esse
projeto buscar enaltecer as qualidades do que já acontece na praça do mercado.
Apesar de ter o maior projeto de irrigação da América Latina, o município de
Jaíba não conta com um mercado a sua altura, que mostre aos seus visitantes e
região a rica cultura que a população Jaibense detém.
Segundo o arquiteto e urbanista Leonardo Davy, a
viabilidade financeira para o projeto se tornar realidade, pode ser através de uma
parceria público/privado. Na qual grandes empresas que usufruem da
infraestrutura do projeto Jaíba como
Brasnica e Sada poderiam doar parte dos recursos, e o poder público
entraria com a outra contrapartida. Disse também o jovem jaibense que tem
interesse em apresentar o projeto ao Executivo da cidade de Jaíba.
